terça-feira, 25 de junho de 2013

O que é Motivação e por quê ela é tão importante ?

    O que entendemos por motivação ? 

  É uma palavra que nos remete a pensar em mil e uma definições...

  Ela está diretamente ligada aos sentimentos de realização e reconhecimento do individuo, lançando-o a um desafio após outro. No trabalho, é uma força de dentro pra fora, dando-nos suporte para a realização de várias ações. 

  Ela objetiva nos levar a cumprir metas, vencer desafios, transpor obstáculos, visando lucro, segurança, reconhecimento, como foi dito anteriormente, entre outros. 

  Na construção de uma personalidade própria , a motivação é fator determinante, uma vez que também somos avaliados pelos estágios que alcançamos como, riqueza, posição, segurança, etc.

   A motivação é o que nos leva a alçar novos voos, nos move e sua ausência nos paralisa, mantendo-nos estagnados. 


Obrigada ! =D

Quem é o verdadeiro Líder ?

  Quase todos sonham em ser líder, mas junto com a liderança vem as responsabilidades e a necessidade de otimismo. Ninguém, com certeza, é capaz de assumir a liderança em todos os campos. Não são apenas a quantidade de estudo e conhecimento que o tornará um líder. Existe, além disso, uma capacidade nata.

  Bons líderes fazem com que os componentes de sua equipe percebam que fazem a diferença no processo de sucesso da empresa. Levantam a autoestima , estimulam com confiança, transformando o ambiente de trabalho num ambiente de cooperação. Todos dão o máximo de si para alcançar o objetivo, pois o trabalho de cada um é valorizado.


  Na verdade, liderança é uma poderosa combinação de caráter e estratégia.


 Obrigada ! ^^

O que é Recrutamento e Seleção de Pessoal ?

  
  Aqui, irei explicar um pouco do que se trata o Recrutamento e a Seleção de Pessoal! 

Recrutamento trata-se de um conjunto de técnicas que objetiva selecionar candidatos qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da empresa e seleção de pessoal é a escolha dos candidatos selecionados que melhor se adequam ao cargo em aberto.

   O processo de seleção objetiva atrair profissionais capacitados para desempenhar uma função específica. Por isso quando nos candidatarmos a um processo de seleção devemos saber exatamente o que esperam de nós. Podemos, nesse processo, passar por diversas etapas, entrevistas, testes psicológicos , dinâmicas de grupo, entre outras.
  
  Quando nos deparamos com uma equipe criteriosa e objetiva, tanto somos avaliados com isenção, como sabemos tratar-se de uma empresa séria e organizada, pois um bom processo de seleção e recrutamento contribui bastante no êxito na empresa .

  Vamos portanto, nos manter atentos às necessidades do mercado, preparar-nos com objetividade, foco e profissionalismo para enfrentarmos as oportunidades que surgirem com bastante segurança !! 


Obrigada pela atenção ! = )


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Custo de um funcionário em regime da CLT

Vamos fazer um exemplo hipotético de um funcionário em regime de trabalho CLT com um salário contratado de R$ 1.200,00


Salário Mensal
1.200,00
1/12 Férias
100,00
1/3 sobre Férias
33,33
1/12 13º Salário
100,00
1/12 Aviso Prévio
100,00
Os Encargos Sociais são estabelecidos em lei. São eles:
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gif30 dias de férias anuais remuneradas
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gif1/3 de salário sobre férias
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gif13º Salário
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifAviso Prévio
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifFundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sobre salário mensal
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifFundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sobre 13º Salário, Aviso Prévio e Férias
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifMulta de 40% sobre FGTS no caso de demissão do funcionário por parte da empresa contratante
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifFérias sobre Aviso Prévio
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gif13º salário sobre Aviso Prévio
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gif1/3 de salário de Férias sobre Aviso Prévio
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifFGTS sobre rescisão contratual (13º e Aviso Prévio)
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifINSS sobre Salário
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifINSS sobre Férias e 13º salário
http://www.campesi.com.br/images/bullet1.gifIndenização de um dia de salário
96,00
FGTS 13º / Férias / Aviso Prévio
26,66
Multa 40% FGTS
49,06
1/12 Férias sobre Aviso Prévio
8,33
1/12 - 13º sobre Aviso Prévio
8,33
1/3 s/ Férias sobre Aviso Prévio
2,77
FGTS sobre 13º Aviso Prévio
0,66
INSS pte.Empresa s/ Férias e 13º
64,86
INSS sobre Salário
333,60
Indenização 1 dia salário 1/12
3,33
TOTAL
2.126,93

Ou seja, um funcionário chega a ter um custo mensal de 80% a mais do valor do seu salário. Este custo pode variar ainda conforme sindicato de classe, regime de apuração da Empresa e ramo de atividade.
Principalmente pela alta carga tributária, muitas empresas vem executando contratos de prestação de serviços com seus funcionários. Há vantagens e desvantagens tanto para o funcionário, quanto para a empresa contratante. Analise.

Indenização 1 dia salário 1/12
3,33
TOTAL
2.126,93


  
  Ou seja, um funcionário chega a ter um custo mensal de 80% a mais do valor do seu salário. Este custo pode variar ainda conforme sindicato de classe, regime de apuração da Empresa e ramo de atividade.
Principalmente pela alta carga tributária, muitas empresas vem executando contratos de prestação de serviços com seus funcionários. Há vantagens e desvantagens tanto para o funcionário, quanto para a empresa contratante. Analise.



Onde estão as pessoas certas para sua empresa?


Jerônimo Mendes
Ao longo de 25 anos de carreira, trabalhou em empresas como Klabin, Bamerindus, Brahma, Texaco, Volvo e CSN. É Professor Universitário, palestrante e administrador de empresas formado pela FAE - Faculdade Católica de Administração e Economia, com curso de especialização em Logística Empresarial também pela FAE e Formação em Consultoria pelo IEA - Instituto de Estudos Avançados, de Santa Catarina. É especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional, apaixonado por Empreendedorismo e autor de vários livros, dentre eles Oh, Mundo Cãoporativo!, editado pela Qualitymark e Manual do Empreendedor (Atlas). É sócio-gerente da Consult Consultoria de Gestão e Treinamento e Coach formado pelo ICI – Integrated Coach Institute.
A resposta para essa pergunta vale milhões de reais em resultados, entretanto, não é necessário desembolsar a mesma quantia para encontrá-la. Basta avaliar o ambiente e a forma da gestão da sua empresa. O restante flui de maneira natural.
São poucas as empresas que reconhecem a importância do capital humano como fator preponderante para o alcance dos resultados. Por alguma razão, as empresas estão sempre buscando novos talentos, high potential ou um salvador da pátria capaz de "oxigenar" o marasmo em que se veem mergulhadas.
Na prática, gestão de Recursos Humanos ou Gestão de Pessoas ou Gestão de Capital Humano são tentativas infrutíferas de valorizar a importância e a criatividade dos profissionais, mas, seja qual for o nome adotado, isso não muda a realidade de muitas empresas.
Apesar de os gestores de RH encamparem a difícil missão de recrutar os melhores talentos, muito mais fora do que dentro das organizações, os atributos ainda são mais valorizados do que a capacidade de lidar com circunstâncias adversas.
Atributos como boa aparência, experiência profissional, domínio de dois ou três idiomas, moreno alto, bonito e sensual, há muito tempo deixaram de ser suficientes para recrutar os melhores talentos para as empresas.
De fato, não existe um modelo ideal de contratação, mas, é possível reduzir de maneira considerável o índice de seleções equivocadas. Por experiência, penso que as dinâmicas mais sofisticadas não conseguem neutralizar essa deficiência.
A contratação de profissionais que se sobressaem durante o processo de seleção e, depois de admitidos, não corresponde ao esperado, é muito comum , por várias razões, aqui não exploradas. Algumas empresas demoram em corrigir essa falha. Executivos são orgulhosos demais para admitir o problema.
Na realidade, não é necessário mais do que três a seis meses para saber se o profissional vai ou não abraçar a causa da empresa, portanto, de que adianta prolongar o problema? Qual é a dificuldade de refazer o processo e tentar novamente?
Onde está o problema, então? Está na cultura da Gestão de Pessoas. Existem duas coisas que não nos ensinaram desde a mais tenra infância: lidar com dinheiro e lidar com pessoas, razão pela qual a situação financeira da maioria é caótica e o relacionamento nem se fala.
A falta de uma política voltada para a Gestão de Pessoas, no sentido prático, é um dos principais fatores que contribuem para as seleções equivocadas e o não aproveitamento dos talentos existentes dentro da própria organização.
Dessa forma, uma política séria de Recursos Humanos deve levar em consideração todos os fatores a seguir relacionados. Desculpe a dureza das palavras, mas, qualquer coisa fora isso não traz resultados efetivos:
- Estrutura organizacional bem definida.
- Matriz de responsabilidades bem definida.
- Processo de seleção e admissão criterioso.
- Programa de integração.
- Treinamento e desenvolvimento constante.
- Plano de Cargos e Salários + Benefícios compatíveis.
- Critérios de avaliação bem definidos.
- Autonomia das lideranças em todos os níveis.
Antes de responder a pergunta que serve de título para esse artigo, vale a penar refletir sobre outra questão: por que algumas empresas não encontram os profissionais que tanto procuram? Alguns insights para ajuda-lo na resposta:
- A política de Recursos Humanos não existe; quando existe, há sempre um diretor ou gerente que se acha no direito de abrir uma exceção e isso contamina o processo.
- Algumas empresas nem sabem o que significa Política de RH; outras acham isso uma grande bobagem.
- Os gestores encontram tempo para tudo, menos para fazer gestão de pessoas.
- Existem empresas que simplesmente ignoram a Gestão de Pessoas.
- Os lideres não são treinados para avaliar pessoas.
- O processo de admissão não tem consistência alguma.
- Os objetivos não estão claros e as pessoas são "largadas" literalmente no seu local de trabalho.
- Não existe programa de desenvolvimento de talentos internos.
- O negócio está dando muito dinheiro e algum alienado acha que isso pode dispensar a necessidade de treinamento, além de tantos outros.
Agora sim, respondendo a questão do título, como encontrar as pessoas certas para a sua empresa? Primeira dica: elas não estão na concorrência. Segunda dica: elas estão dentro da sua própria empresa.
Que tal adotar os seguintes critérios?
1 - Comece envolver e a responsabilizar os gestores durante o processo de seleção, interna ou externa, e de avaliação até que o profissional se estabilize.
2 - Indicação vale, mas, independentemente disso, torne o processo mais transparente e profissional possível. Se indicação fosse suficiente, o serviço público seria uma beleza.
3 - Adote processos de avaliação que levem em conta tanto os fatores comportamentais quanto os resultados; as pessoas precisam saber o que vão fazer, como devem fazer e o que vai acontecer se não fizerem; não precisa xingar nem reclamar nem falar mal do profissional no corredor, basta ser claro em relação ao desempenho.
4 - Nenhuma empresa acerta todos os processos de admissão. Se, apesar de ter tomado todos os cuidados e de ter feito as avaliações etc., o profissional não corresponder às expectativas, corrija o processo rapidamente e parta em busca de nova opção.
5 - Dê oportunidades para as pessoas da sua própria empresa; muitos talentos estão deslocados da sua vocação natural e, ao promover a seleção interna, você concede a si mesmo o direito de corrigir algumas deficiências do processo original de admissão.
6 - Deixe de se iludir e carregar as pessoas nas costas. Em todas as empresas, existem poucas pessoas comprometidas. A maioria não está nem aí para o negócio e uma boa parte não vê a hora de a aposentadoria chegar. Como líder, gerente, empreendedor ou empresário, você tem o direito de tentar novamente.
7 - Contratar e reter talentos (modismo puro) exige cultura voltada para a Gestão de Pessoas e comprometimento efetivo das lideranças como o monitoramento dos resultados de todos os profissionais a serviço da empresa, periodicamente, e não apenas uma vez a cada cinco anos, quando se faz.
Por fim, lembre-se, nenhum profissional vindo de fora conseguirá suprir a deficiência gerada pela falta de processos, de políticas, de normas e procedimentos instituídos para todas as áreas e para todos os níveis hierárquicos da empresa.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!

 Por Jerônimo Mendes

O amplo leque das dinâmicas de grupo

  Para garantir a sobrevivência no mercado, as organizações precisam investir em novas tecnologias ou perdem espaço para a concorrência e isso, na prática, torna-se um caminho que pode levar ao fracasso do negócio. Contudo, de nada adianta ter acesso a equipamentos de “ponta” se a empresa não contar com profissionais que dêem o melhor de si e que estejam alocados em funções onde possam apresentar uma performance satisfatória.
  Diante da necessidade de colocar “as pessoas certas para os locais certos” e, consequentemente, atender às necessidades das empresas, a área de Recursos Humanos recorre a ferramentas que revelem determinadas competências, que trabalhem situações vivenciadas no dia-a-dia das organizações e podem prejudicar o desempenho dos colaboradores, a exemplo dos conflitos entre equipes. Um recurso muito utilizado no meio organizacional são as chamadas dinâmicas de grupo que possuem um “mundo amplo” e do qual fazem parte os jogos, as simulações, as vivências propriamente ditas e os estudos de caso, os famosos cases.
  De acordo com Izabel Failde, consultora em desenvolvimento pessoal e organizacional, e autora do “Manual do Facilitador para Dinâmicas de Grupo”, lançado pela Papirus Editora, as dinâmicas são instrumentos de ampla aplicação, pois podem ser adaptados aos mais diversos públicos, objetivos, locais e recursos. No entanto, os subsistemas de seleção e treinamento ainda são os "campeões" de utilização dessas valiosas ferramentas.
“Em seleção, por exemplo, os cases - também chamados de provas situacionais - têm sido amplamente utilizados. Em treinamento, além dos programas comportamentais que já usam o instrumento, os que envolvem conhecimentos técnicos também têm feito uso das técnicas. Isso é excelente, pois torna os eventos mais envolventes, ágeis, reflexivos, lúdicos. E quem disso que treinamento técnico tem que ser chato?”, questiona Izabel Failde.
  A utilização das dinâmicas de grupo no ambiente corporativo é ampla, mas existem algumas restrições ligadas, principalmente, ao público-alvo. Antes de tudo, é preciso que as pessoas participantes da dinâmica sejam respeitadas, uma vez que alguns profissionais podem se sentir expostos ou até mesmo constrangidos.
  Um exemplo comum acontece com os gestores de primeiro nível - diretores, superintendentes, gerentes "seniores", pois muitos desses profissionais sentem-se ameaçados pelos próprios colegas de trabalho e pela alta competitividade evidenciada no meio em que atuam. Alguns desses gestores, comenta Izabel Failde, têm verdadeiro pavor de participarem de atividades que envolvam dinâmicas de grupo. “Por isso, as dinâmicas devem ser introduzidas paulatinamente, sempre que houver uma possibilidade: reuniões semanais, café com o presidente, após um almoço de negócios, em momentos de descontração e integração. Passo a passo os gestores tendem a aceitar e reconhecer a importância das técnicas”, diz a consultora.
  Quando questionada se a área de T&D tem aproveitado o potencial máximo das dinâmicas de grupo, Izabel Failde cita que é possível ver de tudo no mercado - desde distorções na escolha das técnicas e aplicação, falhas no processamento da aprendizagem até à otimização máxima de cada atividade. As disparidades envolvem, principalmente, despreparo do facilitador, pois não basta apenas conhecer a técnica, é preciso que ela seja o melhor instrumento para uma determinada atividade, considerando-se o público-alvo, o local, o tempo e os recursos instrucionais desenvolvidos adequadamente. Essas análises ajudam o profissional a se sentir seguro na condução da atividade. Além disso, o próprio facilitador deve ser assertivo, empático, saber ouvir, conhecer e respeitar o ritmo dos participantes, conhecer profundamente a organização, para falar o mínimo.
  Vale ressaltar que todas as áreas organizacionais podem fazer uso dessas técnicas. Há atividades para os mais diferentes momentos e objetivos como, por exemplo, integração, interação, energização, solução de problemas, planejamento, foco em resultados, relacionamento interpessoal, entre outros. Os gestores que não tiverem preparo para conduzir as atividades devem recorrer aos profissionais de RH. Mesmo os chamados "vitalizadores", exercícios que ajudam a despertar, a energizar, a animar os participantes, devem ser escolhidos criteriosamente e aplicados adequadamente.
  “O pior que pode ser dito sobre as dinâmicas de grupo é que essas técnicas são brincadeiras ou oba-oba. São instrumentos poderosos e devem ser preservados. Um deslize pode inviabilizar a utilização das técnicas por longos períodos dentro das organizações”, alerta a consultora, ao lembrar que como a Gestão de Pessoas se faz com relacionamentos interpessoais, empatia, compreensão mútua, competências complementares, comprometimento, foco em resultados, existem técnicas específicas para cada um desses objetivos. Por sua plasticidade a dinâmica de grupo tona-se um excelente instrumento de sensibilização e conscientização quando o objetivo de sua aplicação está voltado para gerir talentos humanos.
  É interessante lembrar que apesar de oferecer um amplo leque de trabalho no campo organizacional, a aplicação periódica dessas técnicas não é tão simples. Mesmo que a utilização das dinâmicas seja diária, as mudanças observadas serão pequenas ou até nulas, dependendo do público-alvo. As transformações só se estabelecem de dentro para fora do indivíduo, quando ele realmente quer, vê motivo e pode mudar. Os novos comportamentos e as atitudes ocorrem apenas quando a pessoa escolhe esse caminho.
  Uso inadequado – As aplicações e as escolhas inadequadas das dinâmicas podem trazer consequências desastrosas. Do ponto de vista do indivíduo, por exemplo, aparecem a superexposição, a diminuição do autoconceito e da auto estima, sentimentos de rejeição e inadequação. Em relação ao ângulo do instrumento, o pior que pode acontecer é a desqualificação das técnicas.
  “No Orkut e outros sites de grupos existem comunidades chamadas ‘Odeio Dinâmicas’. Os relatos são terríveis e, ao mesmo tempo, constituem-se ótimas fontes de aprendizado para o facilitador. Aparecem desde resistência dos participantes - porque alguém disse que dinâmica de grupo era uma roubada - até detalhes da condução e atividades selecionadas que dão frio na barriga, para dizer pouco. Qual objetivo se quer alcançar ao solicitar que candidatos ‘andem de quatro’ ao redor de uma sala? Nem é preciso conhecer o contexto para saber que a escolha da atividade é mais do que inadequada”, alerta Izabel Failde.
  Para a consultora, as técnicas só se tornam "poderosas" quando são corretamente selecionadas, dentro do contexto organizacional, dos objetivos e das necessidades. Toda atividade precisa ter motivos para ser aplicada. Esses objetivos, por sua vez, são provenientes de ações pró-ativas ou reativas, advindas de um diagnóstico individual, setorial, grupal ou organizacional. Aplicar uma determinada atividade simplesmente porque está na moda, é fácil, engraçada ou legal, não tem o menor propósito técnico.
  Além disso, o ideal é que toda dinâmica de grupo seja aplicada inicialmente em um "grupo piloto", também chamado de "grupo alfa", "laboratório", "pré-teste". Essa prática possibilita, além da segurança do facilitador na condução da atividade, observação das reações dos participantes, utilização de algumas variações da atividade, verificação que identificam se os recursos instrucionais - textos, planilhas - foram adequadamente elaborados. Em suma, deve-se conhecer o maior número de variáveis e hipóteses possível antes da aplicação de qualquer atividade, para alcançar os objetivos propostos.

  Por fim, Izabel Failde dá alguns conselhos para o profissional de RH que vai aplicar dinâmicas de grupo pela primeira vez. “Prepare-se. Leia muito, experimente, tente, treine, reveja, altere, conheça o alcance e os limites da técnica. Seja seguro, assertivo, empático, dinâmico, auto motivado, aberto ao novo, flexível, adaptável, perseverante, próximo. Conheça tudo o que puder sobre sua empresa como, por exemplo, negócio, produtos, mercado, colaboradores, gestores, missão, visão, valores, estratégias”, resume.

Consequências do descumprimento das regras de segurança e saúde no trabalho

As empresas que não obedecem às regras de segurança e saúde do trabalho estão fadadas a majorar suas obrigações financeiras, posto que atualmente o governo tem regra que permite apontar e punir aquelas que insistem em negligenciar o tratamento adequado aos seus empregados.
A instituição do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) torna individualizada a tributação de cada empresa, pois permite ao governo alterar as alíquotas do RAT (Risco Acidente de Trabalho), mediante "rankeamento" pela confrontação das informações obtidas quanto à concessão de benefícios previdenciários vinculados a afastamentos por doenças do trabalho e acidentes do trabalho, além da rotatividade de demissão de empregados, dentro de um universo de empresas num mesmo ramo de atividade.
Relevante também salientar que o índice de benefícios concedidos com vinculação direta às condições ilícitas de trabalho aumentou, pois além da variação do índice do FAP, o governo também criou o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP, que nada mais é do que, por meio de um programa de computador, a vinculação automática das doenças que afetam os trabalhadores às condições de trabalho que ele realiza.
O que tem ocorrido na prática é que o empregado apresentando atestado médico com mais de 15 dias de afastamento, independentemente do tipo de doença que o acomete, e sendo a empresa obrigada a encaminhá-lo ao órgão previdenciário, tem o INSS declarado o vínculo entre a doença e as atividades desenvolvidas, deferindo o benefício previdenciário como sendo doença do trabalho. E o pior, as empresas, não tomando ciência dessa declaração, não tem se manifestado ou apresentado oposição, perdendo prazo de recurso administrativo para reclassificação do benefício concedido.
Consequentemente, tem as empresas majorado seus impostos, posto que concessão de benefícios vinculados ao trabalho aumenta, em muito, a alíquota do FAP, que como já dito, é índice aplicado ao RAT.
Deixamos como sugestão a implementação de processo de "vistoria" quinzenal dos encaminhamentos ao órgão previdenciário, de modo a permitir que as empresas tenham conhecimento do tipo de benefício concedido aos empregados afastados, e em caso de aplicação do NTEP com declaração de benefício acidentário (código B91), para que tenham tempo hábil em impugnar a transmutação do benefício.
Contudo, é óbvio que a impugnação deverá ter fundamento em prova suficiente e bastante de modo a permitir que o órgão previdenciário se convença de que não foram as atividades desenvolvidas pelo empregado que causaram ou agravaram a doença.
E aqui, remonta-se ao início de tudo o que já foi dito, se a empresa não fizer uma avaliação correta e respeita as regras de saúde e segurança do trabalho não terá como se defender, e certamente terá reflexos diretos em sua folha de pagamentos, o que nos permite invocar ditado popular, mas perfeitamente aplicável ao caso, que é "o barato sai caro".